O volante Henrique e o lateral Egídio reforçaram o quanto foi lamentável a situação que envolveu o volante, mas adotaram discursos distintos sobre a motivação que terão no novo duelo com o Real Garcilaso. Desta vez, Tinga não deverá participar da partida, pois se recuperou de lesão recentemente.
Para Egídio, os insultos ao volante terão influência no comportamento do Cruzeiro nesta quarta-feira. “Foi lamentável aquilo. É mais um motivo para entrarmos com gana, vontade, e tirarmos essa impressão ruim que ficou com os insultos ao Tinga, ganhando deles, e ganhando bem”, afirmou.
Já Henrique prefere encarar a partida contra o Real Garcilaso como outras decisões recentes. “Foi lamentável. A gente lamenta muito por isso (racismo) existir ainda, mas será um jogo como contra La U, com responsabilidade enorme. O espírito será o mesmo de contra o Atlético, não é pelo fato de ter um episódio de preconceito. Temos de ter essas forças todos os dias e ter ânimo sempre”, observou.
Mais de um mês depois dos insultos a Tinga, a Conmebol anunciou multa de US$ 12 mil ao Real Garcilaso. Em caso de reincidência, o clube peruano terá de jogar com os portões fechados. Pela Libertadores, a equipe voltou a jogar em Huancayo, onde perdeu para Universidad de Chile e Defensor Sporting.
Em Huancayo, o Real Garcilaso venceu apenas o Cruzeiro, por 2 a 1. No reencontro entre as equipes no Mineirão, o time celeste precisa vencer para se classificar às oitavas de final da Copa Libertadores. Um triunfo por três ou mais gols de diferença dará a certeza de vaga à Raposa. Mesmo que não alcance essa vantagem, a equipe só poderá não avançar se a Universidad de Chile derrotar o Defensor, em Montevidéu, em jogo também na quarta-feira, às 22h.
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