Improvisado, Júlio Baptista tem sido mais eficiente como centroavante que Moreno

Desde a lesão muscular de Borges na coxa direita, em 3 de fevereiro, o técnico Marcelo Oliveira testou alguns jogadores na função de centroavante no Cruzeiro. O titular imediato, Marcelo Moreno, entrou em campo 11 vezes, sendo quatro como suplente. Ricardo Goulart também chegou a exercer o papel em alguns jogos, mas quem melhor se encaixou na posição foi Júlio Baptista.

O experiente meia foi improvisado como homem de área em seis partidas. Contra o América, o Guarani, o Tombense, o Defensor-URU e o Boa Esporte, na semifinal do Mineiro, ele entrou como titular nessa posição. Já contra o Boa na fase de classificação do Estadual ele substituiu o próprio Marcelo Moreno e atuou por 25 minutos. Um levantamento realizado pelo Superesportes mostra que, ao todo, Júlio Baptista ficou em campo 482 minutos este ano como centroavante, incluindo acréscimos.

Júlio marcou quatro gols e deu uma assistência como homem de área. Os tentos foram anotados contra o Boa, pela fase de classificação, o Tombense, o Defensor-URU, e novamente o Boa, pela semifinal do Estadual. Já a assistência foi dada para Willian marcar contra o Guarani, no Mineirão.

Marcelo Moreno entrou em campo contra URT, Caldense, Villa Nova, Real Garcilaso, Atlético, Boa Esporte, Universidad de Chile, Minas Boca, Tupi, Defensor-URU e Boa Esporte novamente. Foram 613 minutos em campo, incluindo acréscimos, e quatro gols marcados, contra Villa Nova, Boa Esporte (duas vezes) e Tupi. A média é de uma participação decisiva a cada 153 minutos.

Júlio Baptista:
482 minutos em campo como centroavante
4 gols e uma assistência
Um gol/assistência a cada 96 minutos

Marcelo Moreno:
613 minutos em campo como centroavante
4 gols e nenhuma assistência
Um gol/assistência a cada 153 minutos