Sabendo que a concorrência é grande, pela qualidade do grupo, Samudio acha que quem for escalado vai dar conta do recado nos próximos jogos, todos decisivos. Para isso, acha importante conquistar mais uma vitória sobre o Boa, apesar de não esperar facilidades, e embalar antes do compromisso contra “La U”.
Com cinco Libertadores seguidas no currículo, todas pela Libertad, ele recomenda cautela aos companheiros. “Os detalhes são muito importantes. Não se pode, por exemplo, tomar gol aos 47min do segundo tempo (como ocorreu no empate por 2 a 2 com o Defensor, no Mineirão). Mas aprendemos com o que aconteceu e agora vamos procurar colocar em prática o que tiramos de lição.”
DE VOLTA Como os demais atletas que jogaram a maior parte do tempo em Varginha, Samudio fez apenas treino regenerativo na tarde de ontem. Assim, a grande novidade na reapresentação do grupo, foi o atacante Borges, que fez o primeiro treino com os companheiros desde que sofreu lesão muscular na coxa direita no empate sem gols com a Caldense, em 1º de fevereiro, em Poços de Caldas.
Assim, o artilheiro do Cruzeiro em 2013, com 13 gols, começa a ficar à disposição do técnico Marcelo Oliveira para as próximas partidas. O mais provável é que primeiro seja relacionado para depois pleitear a vaga de titular.
Tarefa inglória
O Boa continua sonhando em chegar à final do Campeonato Minero’2014. Mas a tarefa não é nada fácil. Primeiro porque o jogo de volta das semifinais é no Mineirão, onde o Cruzeiro só perdeu duas vezes desde a reinauguração. Depois, porque o time celeste é o único invicto na competição. Além disso, o time de Varginha precisa triunfar por dois ou mais gols de diferença, o que só conseguiu uma vez neste ano, mas há quase dois meses: em 2 de fevereiro, fez 4 a 1 na URT, em Patos de Minas, pela segunda rodada do Estadual. Assim, só mesmo apostando na volta do atacante Alexandre, artilheiro da equipe, com cinco gols, e que cumpriu suspensão no primeiro jogo.
Estreladas...
Insatisfação
Como o público em geral, os jogadores do Cruzeiro também consideraram branda a punição imposta pela Confederação Sul-Americana ao Real Garcilaso pelas manifestações racistas contra o volante Tinga. Para eles, multar o time peruano em US$12 mil (cerca de R$ 27,5 mil) não é o ideal. “Achei ridículo. Talvez por não terem sentido na pele o que o Tinga sentiu, o que nossa equipe sentiu, tenham dado essa punição fraca. Discriminação é uma das piores coisas que um ser humano pode fazer contra outro”, argumentou o zagueiro Dedé.
Situações opostas
Vetados para o jogo com Boa, domingo, em Varginha, o lateral-direito Ceará e o atacante Dagoberto estiveram em situações opostas ontem. Enquanto o defensor trabalhou normalmente com os demais jogadores, o camisa 11 seguiu no departamento médico tratando pancada na região lombar.
Quase lá
Submetido a cirurgia para acabar com dores que estava sentindo depois de cirurgia nas tíbias, o atacante Martinuccio foi liberado ontem pelo Departamento Médico e começou o trabalho de recondicionamento físico. A comissão técnica não prevê quando ele terá condições de voltar a atuar, mas em três semanas deverá estar treinando com o grupo.
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