O caminho cruzeirese até o título registrou 15 partidas, com 11 vitórias e quatro empates. Foram 27 gols marcados e apenas cinco sofridos. Melhor ataque, defesa menos vazada e aproveitamento de 82,2%. Números extremamente positivos. Marcelo Moreno, com quatro tentos, terminou como artilheiro celeste. O Atlético, por sua vez, triunfou oito vezes, empatou cinco e perdeu duas, conquistando 64,4% dos pontos. A equipe treinada por Paulo Autuori não esteve inspirada na tarde deste domingo e sentiu difciuldades tanto para anular os rivais quanto na parte ofensiva. O quarteto formado por Ronaldinho Gaúcho, Tardelli, Jô e Guilherme (substituído por Fernandinho no intervalo) foi presa fácil para Bruno Rodrigo, Dedé, Henrique e Lucas Silva.
Embalado pela conquista estadual sobre o maior rival, o Cruzeiro volta as suas atenções para a Copa Libertadores da América. Também no Mineirão, estádio no qual conta com excelente aproveitamento, o time vai enfrentar o Cerro Porteño pelo jogo de ida das oitavas de final, na quarta-feira que vem, às 22h. O Atlético, por sua vez, entra em campo no domingo, contra o Corinthians, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro. A partida acontecerá no Parque do Sabiá, em Uberlândia, às 16h.
Bola na trave e supremacia celeste
Antes do início do clássico, os jogadores da equipe de vôlei do Cruzeiro deram volta olímpica no Mineirão comemorando o título da Superliga conquistado mais cedo, em vitória por 3 sets a 0 sobre o Sesi. Isso serviu de inspiração nos gramados. Logo no primeiro minuto, a Raposa trocou passes no campo de ataque. Pela direita, Dagoberto escorou em direção à meia-lua e Lucas Silva carimbou o travessão ao desferir potente chute de fora da área. O grito de gol ficou engasgado na garganta de todos os cruzeirenses. Dono do terreno, o clube celeste se mostrava mais calmo e colocando a bola no chão. O Galo, por sua vez, tentava ligações diretas ao ataque através de lançamentos longos, mas sem muito sucesso.
Na primeira oportunidade em que procurou passar a bola de pé em pé, o Atlético assustou a torcida adversária. Aos 11, Alex Silva e Ronaldinho Gaúcho tabelaram e o lateral alvinegro bateu rasteiro para a grande área. Esperto, Samudio deve ter pensado no clichê: “bola pro mato que o jogo é de campeonato”. O corte do paraguaio foi providencial e impediu que a redonda chegasse macia nos pés de Diego Tardelli. Talvez tenha sido a única chance perigosa do Galo no primeiro tempo.
Depois de alguns minutos sem emoções, o Cruzeiro, que tinha mais volume de jogo, esteve muito próximo de inaugurar o marcador em duas oportunidades. Na primeira, aos 26, Everton Ribeiro recebeu a bola em rápido contra-ataque e perdeu gol incrível, cara a cara com Victor. O toque por cobertura passou à direita da baliza. Depois, Júlio Baptista ganhou no corpo a corpo de Alex Silva e, de dentro da área, exigiu ótima defesa de Victor. O Galo respondeu aos 29: Jô recebeu passe pela direita e tocou por cima de Fábio. Contudo, a bandeira do auxiliar Alessandro Rocha de Matos já estava corretamente levantada.
Mesmo chutando menos do que poderia, o Cruzeiro seguiu dominando as ações. Tocava com calma, sem pressa e tinha os habilidosos Dagoberto e Everton Ribeiro como jogadores mais perigosos. Por outro lado, a marcação do Atlético era frouxa, ineficaz e oferecia espaços. Os 10 últimos minutos da etapa inicial se resumiram a ataque azul e branco contra defesa alvinegra. Em uma das finalizações, Júlio Baptista virou linda bicicleta e parou nas mãos de Victor. Depois, Dagoberto levou a bola para o pé direito e também foi bloqueado pelo arqueiro do Galo. Apesar disso, o primeiro tempo terminou empatado: 0 a 0.
Polêmica no fim do segundo tempo
O técnico Paulo Autuori não ficou nada satisfeito com o poder de criação do Atlético no primeiro tempo. No intervalo, ele mexeu no esquema tático da equipe: substituiu Guilherme por Fernandinho e retornou ao habitual 4-2-3-1. Em contrapartida, o Cruzeiro voltou com a mesma equipe e começou melhor o segundo tempo. Aos três minutos, Everton Ribeiro tabelou com Ceará e bateu de fora da área. Victor rebateu para o lado. Pouco depois, os cruzeirenses voltaram a ficar com o grito de gol preso no peito. Júlio Baptista tocou rasteiro, Everton fez o corta-luz e Ricardo Goulart, na entrada da área, chutou de primeira ao lado.
A tônica do segundo tempo seguiu idêntica à do primeiro: Cruzeiro com mais volume de jogo e Atlético cedendo espaço demasiado. O armador Everton Ribeiro estava endiabrado. Carregava a bola, driblava e infernizava seus marcadores. Mas as finalizações, entretanto, continuavam erradas. O problema do time celeste era o último passe. Já o Atlético permanecia com dificuldades na marcação. Pierre, já amarelado, era facilmente envolvido e não conseguia sair jogando com qualidade. Acabou substituído por Claudinei. Preocupado com a criação, Paulo Autuori ainda colocou Neto Berola na vaga de Michel, mas não surtiu tanto efeito. O quarteto ofensivo do Galo, formado por Ronaldinho, Diego Tardelli, Jô e Fernandinho, continuou apagado.
O excesso de erros do Cruzeiro no ataque quase custou o título no fim do confronto. Num lance de ataque do Atlético, aos 43, Jô recebeu passe na entrada da área e, em dividida com Dedé, foi ao chão. Desesperados, os alvinegros foram reclamar com o auxiliar Fábio Pereira a marcação de um pênalti. Contudo, apenas o impedimento estava assinalado. Imagens televisivas confirmaram que Jô, em posição legal, forçou a infração ao tentar passar pela marcação. Com o objetivo de segurar o empate, o clube estrelado se fechou todo atrás da linha da bola. O Galo insistiu nas jogadas pelo alto, mas todas acabaram cortadas pelo sistema defensivo cruzeirense. Festa estrelada no Mineirão e gritos de campeão mineiro após duas conquistas consecutivas do rival.
Polêmica no fim do segundo tempo
O técnico Paulo Autuori não ficou nada satisfeito com o poder de criação do Atlético no primeiro tempo. No intervalo, ele mexeu no esquema tático da equipe: substituiu Guilherme por Fernandinho e retornou ao habitual 4-2-3-1. Em contrapartida, o Cruzeiro voltou com a mesma equipe e começou melhor o segundo tempo. Aos três minutos, Everton Ribeiro tabelou com Ceará e bateu de fora da área. Victor rebateu para o lado. Pouco depois, os cruzeirenses voltaram a ficar com o grito de gol preso no peito. Júlio Baptista tocou rasteiro, Everton fez o corta-luz e Ricardo Goulart, na entrada da área, chutou de primeira ao lado.
A tônica do segundo tempo seguiu idêntica à do primeiro: Cruzeiro com mais volume de jogo e Atlético cedendo espaço demasiado. O armador Everton Ribeiro estava endiabrado. Carregava a bola, driblava e infernizava seus marcadores. Mas as finalizações, entretanto, continuavam erradas. O problema do time celeste era o último passe. Já o Atlético permanecia com dificuldades na marcação. Pierre, já amarelado, era facilmente envolvido e não conseguia sair jogando com qualidade. Acabou substituído por Claudinei. Preocupado com a criação, Paulo Autuori ainda colocou Neto Berola na vaga de Michel, mas não surtiu tanto efeito. O quarteto ofensivo do Galo, formado por Ronaldinho, Diego Tardelli, Jô e Fernandinho, continuou apagado.
O excesso de erros do Cruzeiro no ataque quase custou o título no fim do confronto. Num lance de ataque do Atlético, aos 43, Jô recebeu passe na entrada da área e, em dividida com Dedé, foi ao chão. Desesperados, os alvinegros foram reclamar com o auxiliar Fábio Pereira a marcação de um pênalti. Contudo, apenas o impedimento estava assinalado. Imagens televisivas confirmaram que Jô, em posição legal, forçou a infração ao tentar passar pela marcação. Com o objetivo de segurar o empate, o clube estrelado se fechou todo atrás da linha da bola. O Galo insistiu nas jogadas pelo alto, mas todas acabaram cortadas pelo sistema defensivo cruzeirense. Festa estrelada no Mineirão e gritos de campeão mineiro após duas conquistas consecutivas do rival.
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