Diretor de futebol: entenda a função dos homens de confiança dos presidentes

As transações que envolvem o futebol durante as janelas de transferências costumam ser mais agitadas do que em outros períodos do ano. São contratações, dispensas, troca de jogadores, assédio de clubes e artimanhas de empresários. No olho desse furacão está o diretor de futebol, cargo que tem ganhado respaldo no Brasil nos últimos anos. OSuperesportes  conversou com os profissionais de Atlético, Cruzeiro e América para entender melhor as atividades de quem atua nesse cargo.

Eduardo Maluf (Atlético), Alexandre Mattos (Cruzeiro) e Jair Albano Félix (América) são os profissionais que respondem pelas equipes. O mais experiente nessa função é o diretor do Galo, que já trabalhou na Raposa, por cerca de 12 anos, e acabou de renovar o contrato para continuar no Alvinegro, onde está desde 2010. Ele era pretendido pelo Grêmio, mas fechou acordo por mais um ano. Maluf, que é pós-graduado em administração esportiva, é homem de confiança de Kalil e trabalha em conjunto com o mandatário para fechar as contratações.

Com MBA em gestão estratégica de esportes, Alexandre Mattos, de 36 anos, primeiro desempenhou a atividade de diretor no América, clube em que trabalhou por cinco anos. Contratado pelo Cruzeiro em março de 2012, para ocupar o lugar de Dimas Fonseca, ele ganhou ainda mais força nas decisões celestes com a saída recente do vice-presidente de futebol, José Maria Fialho. Além do presidente Gilvan de Pinho Tavares, a cúpula azul conta com o supervisor Benecy Queiroz, o diretor de comunicação Guilherme Mendes e o gerente de futebol Valdir Barbosa. 

O América tem uma particularidade na função. O clube não possui o cargo específico de diretor de futebol, mas o superintendente alviverde, Alexandre Faria, considera que Jair Albano Félix, que é o gerente de futebol, exerce a atividade no Coelho. Jair é pós-graduado em gestão esportiva e está no América desde dezembro de 2011.