O Cruzeiro começou a partida contra o Cerro Porteño até bem, nesta quarta-feira, no Mineirão. Buscava o gol e mal deixava o adversário passar do meio-campo. Porém, após o gol do time paraguaio, o clube celeste encontrou dificuldade para furar a defesa rival e, no segundo tempo, acabou ficando sem criatividade. O empate só veio no último lance da partida.
Para o técnico Marcelo Oliveira, os jogadores do Cruzeiro sentiram o desgaste físico. Enquanto o Cerro Porteño poupou todo seu time titular no último jogo da equipe, o clube celeste disputou quatro partidas decisivas em sequência, contra La U, no Chile, Real Garcilaso, no Mineirão, além dos dois duelos contra o Atlético pela final do Mineiro.
“Ficou muito claro para mim, hoje, a diferença de desgaste físico de um time para o outro. O Cruzeiro vem de cinco jogos decisivos, que você tem que doar muito física e emocionalmente. É muito mais fácil defender, como eles fizeram muito bem. Nós tentamos o gol a todo custo, com jogadas pelos lados e pelo meio, mas pecamos na parte técnica”, avaliou Marcelo
“Nós finalizamos muito, mais de 30 chutes a gol. Se tivéssemos feito o primeiro gol, teria sido diferente, a partida teria tomado outro rumo. O Fábio não pegou na bola no primeiro tempo. Teríamos condição de controlar mais a bola, cadenciar o jogo, não haveria precipitação. Este desgaste foi visível. O adversário não jogou no fim de semana, e nós tivemos uma decisão duríssima, contra o maior rival”, finalizou.
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