No contrato do Cruzeiro com o Mineirão, há uma cláusula que estabelece uma multa de R$ 2,5 milhões caso a Minas Arena não disponibilize o estádio para o clube em algum jogo oficial. O presidente celeste, Gilvan de Pinho Tavares, admitiu ao Superesportes que o clube não abre mão de jogar no estádio nas datas estabelecidas pela Federação Mineira e pela CBF.
”Disseram que o Cruzeiro estava colocando obstáculo para o show do Paul e não é verdade. O Cruzeiro não faz a tabela de jogos. Marcaram o show para o dia 3 de maio sem consultar a tabela. Temos um jogo pela semifinal do Campeonato Mineiro no domingo, dia 5, e devemos ter também partida na quarta-feira anterior, pela Copa do Brasil, se passarmos de fase. Eles disseram que precisam do estádio com antecedência para montar o palco, que é muito grande”, disse Gilvan à reportagem.
”O Cruzeiro é obrigado a colocar seu time em campo, são jogos de mata-mata e não há disponibilidade de mudança de datas. O Independência também estará ocupado. Nós não colocamos obstáculo ao show, apenas dissemos que precisamos jogar. Se conseguirem desmanchar o palco, podem fazer o show, se não conseguirem, não tem jeito de mudarmos as datas”, completou.
Diante do impasse, a Minas Arena tem duas opções. Pagar ao Cruzeiro a multa prevista em contrato ou deixar o estádio em condições de jogo. O presidente Gilvan acredita que a parceira conseguirá colocar em prática a segunda opção.
Veja a cláusula do contrato que trata da multa:
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