quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Cruzeiro admite possibilidade de clássico com torcida única na abertura do Mineirão

O primeiro clássico do novo Mineirão já começou fora das quatro linhas. O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, deixou nas mãos do Cruzeiro a possibilidade de decidir sobre torcida única na partida de 3 de fevereiro do ano que vem. O clube celeste, para dividir o estádio, quer uma garantia do Galo de que o clássico válido pela primeira fase do Campeonato Mineiro de 2014, quando o mando será alvinegro, seja também no Mineirão, com duas torcidas.

”O Cruzeiro quer uma definição, que o Atlético se comprometa a jogar no Mineirão com duas torcidas. É um direito deles jogar no Independência, não queremos definir onde o Atlético vai jogar, só queremos saber se a opção será pelo Mineirão, para que haja igualdade de condições”, explicou o diretor de comunicação do Cruzeiro Guilherme Mendes.

”O Cruzeiro propõe que haja uma reunião com o Atlético e a Federação Mineira para que isso se defina. Embora seja a reabertura do estádio, a partida de 3 de fevereiro é um jogo oficial, não é um amistoso festivo. Se o Atlético quiser mandar os clássicos no Independência, com torcida única, não podemos abrir mão de fazer o mesmo com nossos mandos de campo, inclusive o da reabertura do Mineirão”, completou.

O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, deixou no ar, nessa terça-feira, que o Galo exercerá a opção de torcida única quando for mandante no clássico.

"Essa história é a seguinte: o futebol é algo muito engraçado porque o mando do clássico é do Cruzeiro. Nós temos um clássico marcado para o primeiro semestre, que é Cruzeiro e Atlético. O Cruzeiro decide o que vai fazer com o clássico, ele é o dono do espetáculo. Se o Cruzeiro está abrindo mão de ser o dono do espetáculo para dar esse direito a alguém, é coisa que o Atlético não faz”, disse Kalil, em entrevista à TV Horizonte. 

”Então, quem manda no clássico (o próximo) não é o Kalil, é o Gilvan. Você tem que perguntar para ele. O clássico é Cruzeiro e Atlético, ele faz o que ele quiser. Eu não sei se o Cruzeiro delegou isso para a Secopa, para o governo, para quem quer que seja. Mas quem manda a princípio é o Cruzeiro. Se ele delegou para alguém, eu não sei, não me interessa. O clássico é do Cruzeiro e o Atlético vai obedecer ao Cruzeiro", completou.

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